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Ex-candidata a vereadora e outra mulher são consideradas "heroínas" após ajudar vítima de chacina na Bahia

Vítimas do crime, que deixou nove mortos e um ferido, socorreram adolescente que conseguiu escapar da casa incendiada

Por Da Redação
Às

Ex-candidata a vereadora e outra mulher são consideradas "heroínas" após ajudar vítima de chacina na Bahia

Foto: Reprodução/Redes sociais

Duas mulheres, uma delas ex-candidata a vereadora, foram apontadas como "heroínas" após ajudarem um adolescente de 12 anos a fugir de uma chacina que ocorreu em Mata de São João, na Região Metropolitana de Salvador. O crime, que aconteceu na última segunda-feira (28), resultou em nove mortos e um ferido. 

Sara Miranda Magalhães e Clícia Costa Magalhães foram consideradas "heroínas" pela delegada Christiane Inocência Coelho, diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), por terem socorrido o adolescente que conseguiu escapar da casa incendiada pelos suspeitos. No entanto, após acolherem o menino, ambas foram assassinadas a tiros. O garoto, que sofreu queimaduras em mais de 50% do corpo, conseguiu se esconder dentro da residência de Clícia e Sara, sobrevivendo ao ataque e atualmente se encontra internado em estado grave.

Sara, de 56 anos, concorreu ao cargo de vereadora nas eleições de 2016 pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) em Mata de São João, onde se autodeclarou preta e dona de casa. No entanto, ela não foi eleita e não se candidatou novamente nas eleições subsequentes.

Clícia, com 35 anos, aparece no Diário Oficial da Prefeitura de Mata de São João como classificada em 5º lugar em um concurso para agente de serviços na área de zoonose. Os resultados desse concurso foram publicados em 22 de agosto, apenas seis dias antes do crime. A prefeitura da cidade, no entanto, ainda não confirmou oficialmente se a classificada é a vítima da chacina, devido à possibilidade de homônimos. Apesar de moradores da Colônia JK, onde ocorreu o crime, afirmarem que Clícia e Sara seriam mãe e filha, a Polícia Civil não confirmou essa informação.

A chacina na casa incendiada resultou na morte de sete pessoas, cujos corpos foram carbonizados. Sobreviveram ao ataque o adolescente socorrido por Clícia e Sara, além de um bebê poupado pelos criminosos e socorrido por seu pai. A motivação do crime, de acordo com a Polícia Civil da Bahia, foi ciúmes e tinha inicialmente apenas uma pessoa como alvo, identificado como "Preá". Ele seria o ex-namorado da atual namorada do suposto mandante do crime. A mulher envolvida não teve seu nome divulgado e não estava na casa quando a chacina aconteceu. As vítimas na residência seriam familiares dela.

Quatro suspeitos estão relacionados ao crime, sendo que dois deles morreram em confronto com a polícia, incluindo o suposto mandante, e um foi preso. O quarto suspeito permanece foragido.

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