Exército não integra sistema de armas ao da Polícia Federal
Por 15 anos as Forças Armadas não compartilha dados com a PF

Foto: Reprodução/ Agência Brasil
O Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), das Forças Armadas, responsável pelo registro de 1,1 milhão de armas, não cumpriu, por mais um ano, o compartilhamento de dados com a Polícia Federal que foi determinada em um decreto de 2004.
Com 15 anos de decreto de implementação, a norma prevista para viabilizar uma política de controle de armas mais eficiente que auxilie no combate à violência e nas investigações de crimes, ainda não saiu do papel. O prazo foi repetido em decreto pelo presidente Jair Bolsonaro em junho do ano passado, mas venceu sem ser cumprido.
A PF rompeu em parte a inércia com uma portaria de 2019 e autorizou o Exército a acessar o Sistema Nacional de Armas (Sinarm), sob o seu controle, mas o mesmo não foi feito pelo Exército.
O Sinarm é responsável por registrar os armamentos de policiais civis, guardas municipais, empresas de segurança privada, etc. E em 2019, ultrapassou a marca de um milhão o número de ativos de armas no sistema da Polícia Federal.