Nathan Ruser, integrante do Centro Internacional de Política Cibernética do Centro Instituto de Política Estratégica Australiano (ICPC/APIS), publicou nesta quarta-feira (5), um vídeo no Twitter para mostrar o  antes e depois da zona portuária de Beirute, no Líbano, que foi alvo de uma explosão na tarde da terça-feira (4). Segundo o governo do país, a explosão deixou mais de 100 mortos e cerca de 4 mil feridos.

Ainda de acordo com o governo libanês, a suspeita é que a explosão tenha partido de um armazém que guardava inadequadamente 2.700 toneladas de nitrato de amônio, composto químico  utilizado em fertilizantes e em  explosivos de mineração. “A cratera [causada pela explosão] é submersa a um diâmetro de 140 metros”, descreve Nathan na publicação.

Na explosão, a redação do jornal libanês The Daily Star, a cerca de 1,5 km do epicentro, foi destruída pelo impacto. Já na cidade de Aley, a 20 km de Beirute, um brasileiro relatou que o teto da casa onde estava caiu e o prédio inteiro chegou a tremer.

A video showing the before and after of Beirut's main port after Yesterday's explosion, using drone imagery from today, shared by @Dalatrm.

The crater is submerged to a diameter of 140m. pic.twitter.com/0xluycFK5U

— Nathan Ruser (@Nrg8000) August 5, 2020

The submerged area of the crater (which is probably slightly smaller than the full crater) is oblong due to the shape of the warehouse, but approximately 138x105m. The warehouse was 40m wide which means the crater extended roughly 30m to either side of the warehouse. pic.twitter.com/nFlrZWKB1g

— Nathan Ruser (@Nrg8000) August 5, 2020