Fabrício Queiroz pede à PM exame de saúde para adquirir arma de fogo
O procedimento é praxe para policiais da ativa ou da reserva que queiram comprar armamento
O policial da reserva Fabrício Queiroz, denunciado pelo Ministério Público como o operador do esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, pediu à Polícia Militar uma inspeção de saúde para avaliar se ele está apto a adquirir uma arma de fogo. O procedimento é praxe para policiais da ativa ou da reserva que queiram comprar armamento.
De acordo com o G1, no dia 20 de abril, a junta médica considerou Queiroz apto a adquirir o armamento. O advogado do ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Paulo Emilio Catta Preta, não respondeu se a arma já foi comprada.
No pedido de prisão de Queiroz, o Ministério Público denuncia o envolvimento dele com milicianos, entre eles o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em fevereiro de 2020 durante uma operação da polícia da Bahia, apontado como o chefe de um grupo de extermínio chamado de Escritório do Crime.
A ex-esposa de Adriano, Danielle Mendonça da Costa, e a mãe dele, Raimunda Veras Magalhães, trabalharam no gabinete de Flávio Bolsonaro e são suspeitas de participarem da rachadinha, devolvendo parte dos seus salários.
