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Falsa professora de Direito da Bahia é presa em Florianópolis

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Falsa professora de Direito da Bahia é presa em Florianópolis

Cátia Regina Raulino era investigada por crimes de falsidade ideológica, falsificação de documento público e estelionato

Por Da Redação
Falsa professora de Direito da Bahia é presa em Florianópolis
Foto: Reprodução/TV Bahia

Cátia Regina Raulino, investigada por plagiar trabalhos de alunas, estelionato e exercício ilegal da advogacia em Salvador, foi presa na última quarta-feira (24), em Florianópolis (SC). No momento, a falsa professora de Direito aguarda transferência para a capital baiana.

O inquérito foi encaminhado à Justiça em outubro de 2020 e a denúncia do Ministério Público foi acatada em janeiro deste ano. Ela foi indiciada pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público e falsidade ideológica. De acordo com a denúncia, Cátia Raulino dizia ser formada em Direito, com mestrado, doutorado e pós-doutorado. Ela passou a ser investigada depois que alunas de uma faculdade particular em Salvador denunciaram que tiveram artigos plagiados. 

Um dos advogados formados em uma das turmas que a falsa professora lecionava acionou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) contra ela pedindo indenização de R$ 30 mil. As investigações apontaram que ela havia fugido para Florianópolis e foi localizada pela polícia catarinense após contato da Polícia Civil da Bahia. Ela está custodiada na sede da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) em Santa Catarina, para onde foi levada pelos policiais que cumpriram o mandado de prisão. 

Caso

De acordo com as ex-alunas, que já estão formadas, quando ainda eram estudantes, elas tiveram os trabalhos de conclusão de curso incluídos em livro e revista e, nas publicações, a falsa professora assinou os textos como dela, sem citar as então alunas.

O Ministério Público Estadual (MP-BA) apura ao menos seis denúncias: duas referentes a suposta prática de exercício ilegal da advocacia e quatro referentes a suposto crime de violação de direito autoral. A suspeita já atuou como professora e coordenadora de faculdades particulares da capital baiana. Cátia Raulino divulgava o trabalho dela nas redes sociais, mas um dos perfis, que tinha mais de 180 mil seguidores no Instagram, foi desativado.

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