Falta de recursos e estrutura impedem continuidade do estudo de 16 vacinas no Brasil

Um dos estudos devem iniciar em maio deste ano, mas faltam investimentos financeitos

Por Da Redação
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Falta de recursos e estrutura impedem continuidade do estudo de 16 vacinas no Brasil

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

As três vacinas já autorizadas no Brasil [CoronaVac, Covishield e COMIRNATY] contra a Covid-19 têm origem estrangeira. Sendo as duas primeiras, permitidas em seu uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e,  a última, foi autorizada para seu uso geral, mas as empresas produtoras, a Pfizer e BioNTech, ainda não fecharam um acordo de venda das doses para o país. 

Com a corrida mundial pela imunização, cientistas brasileiros buscam produzir suas próprias vacinas e, atualmente, segundo o Ministério da Saúde, há 16 imunizantes em fase pré-clínica de desenvolvimento. 

No entanto, segundo informou a CNN o imunologista Eduardo Nolasco, além dos prazos do processo de desenvolvimento, o Brasil enfrenta desafios relacionados a estrutura, já que as fábricas de vacina que existem no país estão comprometidas com as produções da CoronaVac e de Oxford [Covishield].

No caso do imunizante que está sendo estudado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto em parceria com a presidente da Farmacore Ltds e a empresa Americana PDS Biotechnology, está em fase avançada e deve iniciar os estudos clínicos em maio deste ano. 

O ensaio de Fase 1 e 2 serão feitos em 120 voluntários durante o período de seis meses. E após este, poderá iniciar o ensaio clínico de Fase 3, que deve envolver 30 mil pessoas e durar de 12 a 18 meses.

Contudo, para a etapa clínica ocorrer, é necessário um investimento de US$ 100 milhões (cerca de R$ 570 milhões). A empresa já busca investimentos governamentais e privados, além de parcerias para a fase de produção comercial. 

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