Família de João Gilberto entra na guerra com gravadora e companheira do músico é excluída do testamento
O baiano entrou com um processo milionário, que já se arrasta por 22 anos, contra a gravadora EMI

Segundo o Fantástico, exibido ontem (28-07), a família de João Gilberto e a gravadora EMI estão travando uma guerra na Justiça por um dinheiro que cobre 50 anos de direitos autorais. Uma primeira perícia, 4 anos atrás, calculou a dívida em R$ 172 milhões. Em valores corrigidos, os herdeiros de João Gilberto pedem mais de R$ 200 milhões. Mas uma nova perícia, concluída no mês passado, reduz o total para R$ 13 milhões. Só que os advogados da família afirmam que essa nova perícia é uma fraude. Segundo eles, a gravadora "fez o laudo inteiro, e o perito apenas assinou".
E os bafões envolvendo o grande artista baiano não param: Uma decisão judicial excluiu Maria do Céu, que se considerava companheira de João Gilberto, do testamento do cantor. Segundo a Época, o testamento de João Gilberto foi assinado em 2003. Nele, dizia que não possuía companheira. No ano seguinte, sua filha Luisa nasceu. Agora, a juíza Gracia Cristina Moreira, da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do Rio de Janeiro, considerou que, com o nascimento de mais uma herdeira, o testamento foi rompido. Assim, as heranças ficariam só para os herdeiros necessários — os filhos.


