A defesa da desembargadora Sandra Inês Rusciolelli, que está afastada do Tribunal de Justiça da Bahia desde que passou a ser alvo da Operação Faroeste, fez diversas tentativas judiciais para obter benefícios à sua cliente quatro meses após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) validar o acordo de delação premiada.

Os advogados aguardam análise do ministro Og Fernandes, que envolvem liberação de patrimônio, a exemplo de contas e veículos, além da liberdade de Sandra Inês, que cumpre prisão domiciliar.

O Ministério Público Federal já se manifestou a favor da liberdade de Sandra Inês, mas com medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica.

A Operação Faroeste é a principal investigação sobre suspeitas de vendas de decisões judiciais do país. Sandra Inês foi presa após a Polícia Federal identificar o pagamento no valor de R$ 250 mil ao filho, Vasco Rusciolelli, para que ela desse um despacho favorável a uma empresa.

Os dois são acusados de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e de integrar organização criminosa.