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Modelo tem visual esportivo e motor aspirado de potência elevada
Com pouco mais de 1.400 unidades vendidas em sete anos o Jaguar F-Type não é o tipo de carro que se vê sempre pelas ruas. Com estilo elevado e esportivo, o F-Type está na mesma geração há sete anos mas tem na versão SVR sua melhor performance. O Farol da Bahia testou o modelo por uma semana.
O estilo do F-Pace muda não “apenas” por ser um esportivo. As entradas de ar e o pára-choque dianteiro são novos, bem como os faróis, as lanternas afiladas, as saídas de ar do capô e outros detalhes. Com seus 4,76m de comprimento, 1,94m de largura e 2,87m de entre eixos, é grande para os nossos padrões embora seja um compacto-médio em outros mercados.
Por dentro, o Jaguar F-Pace ganhou novos itens abrindo mão de comandos antiquados mas que mudaram já na linha 2020 e seguem com novidades. O couro windsor que reveste as portas e vários detalhes combinando com alumínio e revestimento interno em Alcântara presente no teto e nas colunas trazem o destaque de um modelo esportivo de fato.
A multimídia com sistema Pivi Pro traz novidades como navegação, som premium, comandos táteis simplificados e de boa interface. A tela tem 11,4 polegadas com superfície curva e sensível ao toque, sistema Android Auto e Apple CarPlay mas com fio.
Nesta versão o SVR tem novo sistema de direção elétrica, melhor calibração da suspensão digna de um carro britânico que transfere conforto e precisão e um motor com novo ajuste eletrônico de relações e consumo. Ao acionar a partida, se nota um ronco encorpado e que pode ser ajustado conforme a abertura das válvulas. A alavanca do câmbio automático de oito marchas (há um novo conversor de torque) no console traz assinatura “SVR” e há destacados shift paddles.
O motor é clássico: um V8 5.0 litros, 32V, supercharger alimentado por gasolina que desenvolve 550cv e 71kgfm de torque, sensível aumento em relação ao modelo anterior. Ao acelerar fundo o SVR, o 0-100km/h é cumprido em 4s. Mesmo para os seus 2.133kg, há desenvoltura e precisão com bom gosto que poucos consumidores terão o privilégio de acelerar.
O espaço interno é razoável na traseira com coluna C mais baixa, porém o porta malas de 650 litros é bom para a proposta do carro. No painel, a posição de direção é mais elevada como se espera de um SUV, mas não abre mão da vocação esportiva com instrumentos digitais, volante que remete aos clássicos da marca britânica e bancos esportivos e confortáveis ao mesmo tempo.
Sem se preocupar com a eficiência o motor V8 do Jaguar registra médias de consumo de 8km/l, razoável para seu porte e peso considerando os 550cv. E quem pode pagar R$ 800 mil pela versão esportiva terá um clássico nas mãos.
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