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FIEB afirma que veto à desoneração da folha é medida negativa para geração de emprego

Federação divulgou nota em critica a decisão de Lula

Por Da Redação
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FIEB afirma que veto à desoneração da folha é medida negativa para geração de emprego

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e seus sindicatos associados manifestaram em nota divulgada nesta sexta-feira (24) preocupação com o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Projeto de Lei 334/23, que pretendia estender até 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia (como vestuário e construção civil). As entidades entendem que a medida vai impactar negativamente na capacidade de geração de postos de trabalho.

"Na visão dos representantes do setor industrial baiano, a volta dos encargos trabalhistas no atual cenário de retomada do crescimento econômico é contraproducente, pois promoverá a desaceleração de novas contratações, especialmente em segmentos intensivos em mão-de-obra, que exercem um importante papel de inclusão no mercado formal.", diz o texto. 

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad afirmou que apresentará medidas para compensar os setores que seriam beneficiados com o PL. Entidades do setor produtivo e munícipios desaprovaram a decisão de Lula. 

Veja a nota na íntegra: 
Veto à desoneração da folha é medida negativa para o emprego

 A Federação das Indústrias do Estado da Bahia e seus sindicatos associados manifestam preocupação com o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Projeto de Lei 334/23, que pretendia estender até 2027 a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia (como vestuário e construção civil). As entidades entendem que a medida vai impactar negativamente na capacidade de geração de postos de trabalho.

Implementada desde 2011, a política de desoneração da folha vinha sendo prorrogada desde então. Com o veto presidencial, a medida perde a validade em dezembro deste ano. “O Veto reonera a folha de pagamento de 17 setores produtivos, a maioria do setor industrial, que desde 2011 contam com a medida para manter a empregabilidade, mesmo diante dos diversos desafios enfrentados nos últimos anos”, pondera o presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos.

Na visão dos representantes do setor industrial baiano, a volta dos encargos trabalhistas no atual cenário de retomada do crescimento econômico é contraproducente, pois promoverá a desaceleração de novas contratações, especialmente em segmentos intensivos em mão-de-obra, que exercem um importante papel de inclusão no mercado formal.

A expectativa é que o Congresso Nacional restabeleça a desoneração da folha de pagamento, o que poderia garantir a manutenção dos investimentos, a geração de empregos e a segurança jurídica, fundamentais para o desenvolvimento do país.

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