Fieb protesta contra fim de regime especial no setor químico
Federação disse que vai tentar barrar proposta do Congresso contra o regime

Foto: Divulgação | Manu Dias/GOVBA
A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) emitiu um comunicado nesta quarta-feira (28), em que se posiciona contra o fim do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), que, segundo a entidade, pode "levar ao fechamento de plantas e de postos de trabalho no estado, por conta da perda de competitividade". [Leia aqui o comunicado na íntegra]
A Fieb também alerta que um dos impactos da medida no setor químico baiano seria a redução de 20% da atividade, o que gera uma perda de R$ 325,2 milhões em arrecadação de tributos. Além disso, a extinção poderia gerar a perda de 8 mil empregos.
O REIQ foi criado em 2013 e reduz de 9,25% para 3,65% a alíquota do PIS/Cofins, que incidem sobre a compra de matérias-primas para o setor químico. A proposta para o fim do Regime ocorreu em março e pode ser aprovada pelo Congresso até o final de julho.
A Fieb também informou que já busca articulação com a bancada baiana no Congresso Nacional para evitar a aprovação da proposta. O tema, inclusive, será debatido na quinta-feira (29), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).


