Fifa deve investigar áudio de Rogério Caboclo e CBF pode ser punida

O presidente Rogério Caboclo e uma funcionária licenciada, ligada ao ex-mandatário Marco Polo Del Nero, que estavam em acompanhamento pela Fifa, devido a crise interna na Confederação Brasileira de Futebol, recebeu elementos comprobatórios, que podem causar punição aos envolvidos.

Praticamente tudo foi debatido com Del Nero nos últimos três anos na CBF. "Eu não tomo decisões sozinho. Tem o (Coronel) Nunes (presidente em exercício) aqui, tem o Marco Polo", diz o presidente eleito da CBF à época, Rogério Caboclo, ao diretor de seleções, Edu Gaspar, em julho de 2018.

Esse trecho entre muitos outros feitos na sede da Confederação Brasileira de Futebol, foi revelado em áudio, o que pode servir como provas para o caso. O material foi encaminhado à Fifa, que nos próximos dias pode divulgar um novo posicionamento sobre o caso.

No ano de 2018, o Comitê Disciplinar da Fifa baniu definitivamente Marco Polo Del Nero das atividades relacionadas ao futebol por acusações de corrupção. Dessa forma, o ex-dirigente não pode atuar em atividades ligadas ao esporte, mesmo que seja de maneira informal.

Pessoas físicas e também a CBF pode receber aplicação das sanções previstas no Código Disciplinar, com fundamento no estatuto da Fifa, que vão desde multas e advertências até suspensão e banimento do futebol.