Fiocruz diz que "dificuldades burocráticas e diplomáticas" causaram o atraso na entragas das vacinas
A Fiocruz alegou que houve a quebra de uma máquina, com descarte indevido de vacinas, além do atraso no envio do IFA chinês

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Ao justificar os atrasos e as seguidas revisões nas promessas de produção e de entrega de vacinas Oxford/AstraZeneca, a Fiocruz “terceiriza” a responsabilidade pelos problemas. Segundo a entidade, o atraso na entrega das doses produzidas com Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) importado da China, onde o envio estava previsto inicialmente para dezembro e janeiro, mas só acabou chegando em fevereiro, foi por causa das “dificuldades burocráticas e diplomáticas” para a liberação do produto na origem, principalmente em razão da falta de formalização do aval do governo brasileiro à operação.
Para explicar a situação, a Fiocruz alegou que houve a quebra de uma máquina, com descarte indevido de vacinas, além do atraso no envio do IFA chinês. O mesmo argumento foi usado para justificar o atraso no envio de mais 8 milhões de doses prontas da Índia, produzidas pelo Instituto Serum.
De acordo com os gestores da Fiocruz e do Ministério da Saúde, inicialmente prevista para começar em agosto, a entrega das vacinas com IFA nacional agora só deve ocorrer a partir de outubro.