"Foram 53 e-mails da Pfizer que ficaram sem resposta", diz Randolfe sobre investigação na aquisição de vacinas
Informação dada nesta sexta-feira (4) pelo vice-presidente da CPI da Covid

Foto: Reprodução
O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta sexta-feira (4) que a investigação do colegiado aponta 53 e-mails da farmacêutica Pfizer que não foram respondidos pelo governo federal. “Na investigação que estamos fazendo na CPI da Pandemia descobrimos que, na verdade, foram 53 e-mails da Pfizer que ficaram sem resposta. O último, datado de 2 de dezembro de 2020, é um e-mail desesperador da Pfizer pedindo algum tipo de informação porque eles queriam fornecer vacinas ao Brasil”.
Segundo o vice-presidente da comissão, a possível omissão na compra das vacinas da Pfizer ocorreu no mesmo tempo que o ministério da Saúde pressionava a Índia para liberar cargas de hidroxocloroquina a uma empresa brasileira.
De acordo com o senador, a investigação da CPI também apontou possíveis ilegalidades em relação ao Itamaraty, sob a gestão do ex-ministro Ernesto Araújo. "A atuação do Ministério das Relações Exteriores se assemelha, claramente, à advocacia administrativa, em outras palavras: lobby! É isso mesmo, o governo brasileiro fazendo lobby para uma empresa. Isso é crime de acordo com o Artigo 321 do Código Penal".