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Frequência escolar cai na Bahia para quase toda as idades após 2 anos de pandemia, diz IBGE

A maior variação negativa foi entre as crianças de 6 a 14 anos

Por Da Redação
Ás

Frequência escolar cai na Bahia para quase toda as idades após 2 anos de pandemia, diz IBGE

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Após os dois anos mais agudos da pandemia da Covid-19, entre 2021 e 2022, a proporção de pessoas que frequentavam creches, escolas e universidades reduziu em quase todas as faixas etárias na Bahia. Os dados constam no módulo de Educação, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada na quarta-feira (7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

Por outro lado, mesmo com a pandemia, em 2022, o número de pessoas analfabetas caiu pela primeira vez na Bahia, e a taxa de analfabetismo teve o primeiro recuo em seis seis, desde o início da série em 2016. Além disso, a média de estudos avançou e aumentou o percentual de adultos que havia concluído o Ensino Básico (Fundamental e Médio). 

Em 2022, pela primeira vez em seis anos, a proporção de pessoas que frequentavam creches, escolas e universidades na Bahia diminuiu em todas as faixas etárias, com exceção na de 15 a 17 anos, com uma variação negativa entre as crianças de 6 a 14 anos. 

O recuo da taxa foi mais forte entre os jovens de 18 a 24 anos, de 33,2% em 2019 para 30,4% em 2022 (-2,8 pontos percentuais), o que representou menos 87 mil pessoas estudando nessa faixa etária, onde, em princípio, se estaria cursando o ensino universitário.

A segunda redução mais intensa ocorreu na taxa de escolarização das pessoas de 4 a 5 anos, de 95,6% para 94,2%, entre 2019 e 2022. Nesse grupo etário, apesar de a população total ter crescido em 6 mil pessoas nesse intervalo de tempo, o número de crianças na pré-escola manteve-se estável.

A proporção dos que frequentavam escola, na Bahia, só aumentou entre os adolescentes de 15 a 17 anos, de 89,6%em 2019 para 92,3% em 2022.

Assim, entre 2019 e 2022, na Bahia, depois de se manter por quatro anos relativamente estável, a proporção de pessoas frequentando algum estabelecimento de ensino (independentemente da idade) recuou de 29,6% para 27,9%, ou de 4,388 milhões para 4,183 milhões, o que representou menos 205 mil estudantes no período.

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