'Gerações futuras não vão nos perdoar se falharmos', disse Boris Johnson na abertura da COP26
Premier britânico enfatizou necessidade de diminuir emissão de gases que contribuem com o efeito estufa

Foto: WPA Pool/Getty Images
Nesta segunda-feira (1º), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, abriu a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU). O evento discute formas de evitar efeitos graves da mudança climática no planeta, como o aumento da temperatura. Esse desafio se torna mais difícil devido às barreiras impostas por grandes nações industrializadas para concordar com os acordos climáticos, em prol de seus planos ambiciosos.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP26) marca o começo do fim, e o que "gerações futuras não vão nos perdoar se falharmos", disse Johnson. Em seu discurso, ele enfatizou a responsabilidade da iniciativa privada para diminuir a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa. A tarefa, segundo ele, é envolver o mercado na "descarbonização".
O encontro na cidade de Glasgow, na Escócia, ocorre um dia após líderes do G20 se esquivarem de assumir a meta de encerrar as emissões de carbono até 2050, um prazo citado amplamente como necessário para evitar um aquecimento global mais extremo.
As conversas em Roma reconheceram a "relevância essencial" de ser deter as emissões "até ou aproximadamente em meados do século", mas não estabeleceu um cronograma para a eliminação gradual do uso de carvão; também não se profundou sobre as promessas de corte de emissões de metano, um gás de efeito estufa muito mais poderoso do que o dióxido de carbono.