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Hoffman solicita do STF o julgamento dos responsáveis pelo outdoor da Lava-Jato em Curitiba

Outros integrantes do partido fizeram parte da petição e utilizam conversas vazadas entre integrantes da Lava Jato como prova

Por Da Redação
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Hoffman solicita do STF o julgamento dos responsáveis pelo outdoor da Lava-Jato em Curitiba

Foto: Divulgação/The Intercept Brasil

Gleisi Hoffmann e mais outras doze pessoas, incluindo o deputado baiano Afonso Florence (PT- BA), estão exigindo em ação encaminhada para o Supremo Tribunal Federal (STF), que o Subprocurador-Geral do Ministério Público Federal (MPF), Oswaldo José Barbosa Silva, assim como o ex-procurador da Lava Jato, Diogo Castor de Mattos, suspeitos de bancar e "espalhar outdoors pela cidade de Curitiba" vangloriando os integrantes da Força-tarefa da Lava Jato respondam pelas ações referentes ao caso do outdoor.

Segundo o documento, Hoffmann e outros destacam que os integrantes da Lava Jato estariam se intitulando como responsáveis por serem as únicas pessoas que tem moralidade e combatem a corrupção no país. 

O outdoor, que foi instalado em março na saída do aeroporto de Curitiba, tinha a foto de nove procuradores da Lava Jato com os dizeres: "Bem-vindo à República de Curitiba. Terra da Operação Lava Jato, a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre. 17 de março – 5 anos de Operação Lava Jato-O Brasil Agradece".  

Para os relatores do caso, os integrantes se "auto proclamam integrantes de uma suposta 'República de Curitiba'. Além disso, eles tentam cristalizar uma narrativa de que somente naqueles domínios geográficos (Curitiba) reinaria a moralidade e a legalidade (aqui a lei se cumpre), o que não aconteceria, na visão reducionista e preconceituosa deles, no restante do País. 

Na época, a força-tarefa negou publicamente que nenhum membro da equipe havia encomendado o outdoor. O investigado pela justiça, Deltan Dallagnol, havia falado aos assessores do MPF que a mensagem era algo como uma manifestação de carinho da sociedade mas que nenhum deles, da Lava Jato, estavam envolvidos no acontecimento.

Contudo, logo depois, Diogo Castor admitiu ter financiado o outdoor e renunciou o cargo que possuía na força-tarefa da Lava Jato.

Após os fatos citados, o corregedor-geral do MPF, Oswaldo Barbosa, descartou a confissão de Mattos e arquivou o documento. Os relatores usaram como provas as conversas expostas pelo site "The Intercept" entre Barbosa e o procurador Deltan Dallagnol.

Onde, em uma das mensagens Barbosa encaminha para Dallagnol a seguinte sentença. "Tenho certeza que não foram vocês! (Que publicaram o outdoor). O sentido da minha intervenção foi no sentido de eventualmente vocês conseguirem retirar o outdoor da rua…".

Em entrevista, o líder da minoria, deputado baiano Afonso Florence afirma que o desejo da ação é que faça com que " Oswaldo José Barbosa Silva seja investigado pelos atos que ele mesmo confessou”. 

"Fomos ao STJ para que as medidas cabíveis a sejam tomadas quanto a prática dos atos de improbidade administrativa", afirmou o deputado baiano.

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