Jerônimo Rodrigues sanciona lei que institui o programa Bahia Sem Fome
A nova lei garante assistência e recursos próprios para ampliar as ações de combate à fome em todo o território baiano

Foto: Feijão Almeida/GovBA
A lei que institui o programa Bahia Sem Fome foi sancionada pelo governador Jerônimo Rodrigues. O ato foi realizado na tarde desta terça-feira (28), em evento no Centro Social Urbano do bairro de Mussurunga, em Salvador.
Depois de ser aprovada na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), a nova lei garante assistência e recursos próprios para ampliar as ações de combate à fome em todo o território baiano. O programa Bahia Sem Fome passa a contar com o Fundo Estadual de Combate à Fome e com conselhos estaduais e municipais, que vão desenhar as necessidades de cada região, em diálogo com outras ações estaduais. O objetivo é reduzir a insegurança alimentar e nutricional no estado.
O governador afirmou que desde a campanha tem feito um esforço para erradicar a fome, que hoje atinge quase 2 milhões de baianos. "O governo vem dialogando na expectativa de sair desta situação. Isso tem que extrapolar qualquer partido, religião e crença", afirmou o gestor.
O programa
O BAHIA SEM FOME é o Programa Estadual de Combate à Fome do Governo do Estado da Bahia, e tem como principal meta assegurar às pessoas em situação de vulnerabilidade social o acesso a alimentos em qualidade e quantidade necessárias à garantia do direito humano à alimentação adequada e saudável, bem como promover a segurança alimentar e nutricional, reduzindo os índices de insegurança alimentar grave no Estado da Bahia, com foco nas famílias extremamente pobres no campo e na cidade.
As ações vão mobilizar todas as áreas do Governo do Estado de forma intersetorial, adotando um modelo sistêmico, através de uma Rede de Equipamentos Integrados para o Combate à Fome no Estado da Bahia, como instrumento de articulação e transversalidade de ações estratégicas destinadas à efetivação do Programa Bahia sem Fome, que envolve municípios, movimentos sociais e populares, iniciativa privada, organizações da sociedade civil, religiosas, sindicais, culturais e educacionais do campo e da cidade.