Governo concede Medalha do Mérito Indigenista a Bolsonaro

Homenagem é atribuída a personalidades que se destacam pelos trabalhos de proteção aos povos indígenas brasileiros

[Governo concede Medalha do Mérito Indigenista a Bolsonaro]

FOTO: Reprodução/Agência Brasil

Em meio aos impasses que envolve o tema da mineração em terras indígenas, o ministro da Justiça, Anderson Torres, dedicou a medalha do mérito indigenista ao presidente Jair Bolsonaro (PL). A resolução foi publicada no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (16). 

Também recebem a condecoração os ministros general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Braga Netto (Defesa), Anderson Torres (Justiça), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência da República), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), João Roma (Cidadania), Marcelo Queiroga (Saúde) e Bruno Bianco (AGU). Ministros do TCU e lideranças indígenas Kalapalo, Xavante, Surui e Kamayurá também foram contempladas.

A homenagem é concedida a personalidades que se destacam pelos trabalhos de proteção aos povos indígenas brasileiros. No entanto, Bolsonaro vem sendo criticado por seu trabalho em relação aos povos indígenas.

No ano passado, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) denunciou o presidente ao Tribunal Penal Internacional de Haia, alegando que o Chefe de Estado incentivava a invasão de terras indígenas por garimpeiros.

Em 2020, Bolsonaro causou reações negativas após declarar que "cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós".

Neste ano, ao outorgar o orçamento para 2022, o presidente cortou verbas que eram destinadas à proteção e promoção de povos indígenas que haviam sido aprovadas pelo Congresso.

Além disso, o presidente também tem se mostrado contrário à demarcação de novas terras indígenas e, em seu governo, tem defendido a liberação do garimpo nas áreas já demarcadas.


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