Governo do Chile passa a usar vacina da Pfizer para substituir 2ª dose da AstraZeneca

Estudos comprovam eficácia de estratégia que também foi adotada em outros países

Por Da Redação
Ás

Governo do Chile passa a usar vacina da Pfizer para substituir 2ª dose da AstraZeneca

Foto: Reprodução/Correio do Povo

O Chile começou a vacinar nessa segunda-feira (21) a população com menos de 45 anos que receberam a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca com uma segunda dose da Pfizer/BioNTech. A aplicação da AstraZeneca para este grupo especificamente estava paralisada desde o início do mês, após a notificação de um caso de trombose e trombocitopenia em um jovem de 31 anos. 

De acordo com Juan Pablo Torres, infectologista e pediatra da Faculdade de Medicina da Universidade do Chile, os resultados preliminares de estudos realizados no Reino Unido e na Espanha comprovam a eficácia da administração de uma segunda dose com vacinas de RNA mensageiro, como é o caso da Pfizer/BioNTech, em pessoas que receberam a primeira dose da Oxford/AstraZeneca.

“Esta mudança realizada no esquema de vacinação é para que os homens com menos de 45 anos tenham mais segurança. É claro que será necessário continuar monitorando este grupo. Ainda há muito caminho a percorrer”, explicou o médico. Além disso,  os estudos mostram também que as reações à combinação da vacina AstraZeneca com a Pfizer não são graves e estão dentro do esperado para uma vacina contra a Covid-19. 

No último dia 9, a revista Science noticiou que pesquisas recentes também concluíram que essa combinação dos dois imunizantes produz fortes respostas imunes, medidas pela análise de amostras de sangue coletadas. Segundo o artigo, dois desses estudos sugerem que a resposta dessa mistura protege tanto quanto se uma pessoa tivesse se vacinada com duas doses da Pfizer/BioNTech.  

A estratégia de combinar vacinas vem sendo utilizada em países europeus, como França, Alemanha, Espanha, Suécia, Dinamarca e Noruega. Autoridades sanitárias francesas e alemãs, por exemplo, têm recomendado que os cidadãos com menos de 55 e 60 anos, vacinados com a Oxford/AstraZeneca, continuem o seu processo com um imunizante diferente. A preferência é pela vacina da Pfizer ou da Moderna.

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