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Governo estoca mais de 2,1 mi de doses de hidroxicloroquina em armazéns do Ministério da Saúde e do Exército

Para não perder os remédios, governo estuda redistribuir os medicamentos para uso nas indicações previstas em bula

Por Da Redação
Às

Governo estoca mais de 2,1 mi de doses de hidroxicloroquina em armazéns do Ministério da Saúde e do Exército

Foto: Agência Brasil

Mais de um ano após comemorar a doação de hidroxicloroquina pelos Estados Unidos e por uma farmacêutica para o uso contra a Covid, o governo ainda estoca cerca de 2,1 milhões de comprimidos em armazéns do Ministério da Saúde e do Exército. 

Desde o fim de 2020, o número de prefeituras que solicitavam o medicamento, que segundo alguns estudos, não possui eficácia comprovada para o tratamento da Covid-19, caiu. Este ano, apenas oito pedidos foram feitos e há casos de cidades que tentam devolver as unidades. 

Para não perder os remédios, o governo estuda redistribuir os medicamentos para uso nas indicações previstas em bula, como artrite e lúpus. Esse pedido já havia sido feito por gestores de saúde no ano passado, mas o ministério ainda buscava alternativas para uso dos remédios em pacientes com Covid-19.

Segundo informações entregues pela Saúde à CPI da Covid e concedidas pelo Exército via Lei de Acesso à Informação, há ainda 2,17 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina estocados. A maior parte (1,4 milhão) está em armazém do Ministério da Saúde. Já o Exército guardou cerca de 1 milhão dos remédios doados, dos quais ainda mantém ao menos 780 mil.

A droga doada ao Brasil ainda precisa ser fracionada em frascos menores, operação que reduz a validade do produto e deve ser custeada por quem pedir ao ministério o envio das doses.

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