Governo Lula vê erro de comunicação em taxação de plataformas digitais
Executivo mobilizou influenciadores para explicar medida

Foto: Reprodução/Pixabay
O governo Lula avaliou como um erro a estratégia de comunicação por trás do anúncio de fim da isenção de imposto sobre encomendas internacionais entre pessoas físicas de até US$ 50. Visando reverter a reação negativa, o Palácio do Planalto apostou em publicações nas redes sociais em uma tentativa de mobilizar influenciadores.
O Executiva avalia que o anúncio foi mal explicado e acabou levando a uma interpretação errada por parte dos consumidores de produtos de plataformas digitais, como Shopee, Shein e AliExpress. As notícias sobre o tema foram baseadas em declarações do secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas. Na quarta-feira (12), o Ministério da Fazenda afirmou que nunca existiu isenção de US$ 50 para compras online do exterior. O que a pasta pretende fazer é reforçar a fiscalização.
Ações para driblar críticas
A Secretaria da Comunicação Social (Secom) precisou articular uma ação para conter as críticas. Como parte da estratégia, influenciadores foram acionados. Em uma postagem, o youtuber Felipe Neto destacou que “algumas empresas estão cometendo fraude para fugir do pagamento de impostos”.
O governo também passou a divulgar cards com esse enfoque. “Preocupado com suas compras online? Caalma!!! Tudo continua igual para quem compra e vende legalmente pela internet, inclusive o preço! As novas medidas visam inclusive a proteção dos direitos dos consumidores, que irão receber suas compras mais rápido e com mais segurança”, diz um dos cards divulgados.