Governo não atingiu 1/3 das metas do 1º ano do plano anticorrupção

O governo de Jair Bolsonaro (PL) anunciou ter alcançado 60 das 90 metas que elaborado no primeiro ano do Plano Anticorrupção .

A Controladoria-Geral da União viveu, em comunicado na semana passada, que parte das ações "teve o prazo remanejado para os anos seguintes". "As mudanças ocorreram por questão operacional e, em alguns casos, pela necessidade de amadurecimento das necessidades", justificou a CGU.

O plano anticorrupção foi lançado em dezembro de 2020. Tem 145 metas até 2025. Ou seja, 39% foram atingidas até o momento. Para 2021, estavam previstas 83 ações, quantidade que foi reajustada para 90.

Além da regulação do lobby, como ações alcançadas foram:

inclusão de cláusulas, em acordos de cooperação internacional, para recuperação de dinheiro desviado no exterior antes das condenações terem sido totalmente julgadas; Publicação de notas fiscais no portal da transparência; coleta de informações de autoridades e pessoas ligadas a elas, como chamadas "pessoas politicamente expostas" (PEPs); e lei para divulgar como renúncias fiscais na internet com dados dos beneficiários.

Entre 30 as propostas que não foram entregues , estão: mudar a lei de conflito de interesses, em vigor desde 2013; atualizar normas sobre conduta ética de autoridades; impedir que uma pessoa acusada de sonegação deixe de responder criminalmente apenas porque parcelou uma dívida de impostos; e regras para dar descontos nas multas pagas por empresas que fazem acordos de leniência.