Governo quer unir órgãos para poupar R$ 500 milhões em 2021
Iniciativa já é vista em Salvador, com a união do Ibama e do Banco Central

Foto: Reprodução/ Agência Brasil
O governo federal mapeou os prédios alugados e próprios da administração pública e estimou juntar diferentes órgãos em uma mesma estrutura para economizar R$ 500 milhões em 2021.
Com o trabalho remoto executado pelos servidores, a ideia ganhou força e ministérios e autarquias devem ocupar o mesmo local para que despesas como aluguel, água, energia elétrica, vigilância e manutenção predial sejam divididos.
Na próxima semana, uma portaria com as regras para esse rateio será publicada, a exemplo dos modelos de termos de compartilhamento a serem firmados entre as instituições que ocuparão um mesmo espaço, além de definir a divisão de despesas e a população ocupada por cada órgão.
Em Salvador, na Bahia, por exemplo, a estrutura do Ibama agora é encontrada no prédio do Banco Central, o que deve gerar uma economia anual de R$ 2,5 milhões. O mesmo ocorreu no Rio de Janeiro, onde o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) também foi realocado para o prédio do Banco Central, e deve abater R$ 1,5 milhão por ano.
“Estamos trabalhando com um sistema inteligência de softwares para fazer o cruzamento dessas possibilidades de compartilhamento. Na medida em que oportunidades estão sendo identificadas, entramos em contato com os órgãos, ao invés de esperarmos a vontade de cada um”, diz o secretário de Gestão, Cristiano Rocha Heckert em entrevista ao Estadão.


