Governo federal se apressa para antecipar vacinação e projeta compra de 100 milhões de doses da CoronaVac
Incialmente, a proposta envolvia a compra de 46 milhões de doses

Foto: Reprodução/ICTQ
O Governo Federal anunciou estar empenhado em acelerar o processo de vacinação no país. Nesta terça-feira (22), o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, fez uma nova previsão para começar a vacinar os primeiros grupos prioritários. Ele antecipou a estimativa para “o final de janeiro, na melhor hipótese”. No mesmo esforço para acelerar o processo de imunização, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estima disponibilizar a primeira remessa da vacina, em parceria com a AstraZeneca, em 8 de fevereiro.
“Estamos nos preparando para iniciar 2021 com a vacina, se Deus quiser, assim que registrada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). [...] A previsão nossa, como sempre, é final de janeiro, na melhor hipótese, e indo até meio e final de fevereiro, em uma pior hipótese”, disse Pazuello, durante breve discurso na última audiência do ano da Comissão Externa de Enfrentamento à covid-19, na Câmara dos Deputados.
Enquanto isso, o governo realizou avançou nas negociações com o Instituto Butantan, desenvolvedor da CoronaVac, em conjunto com a chinesa Sinovac. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, afirmou na terça-feira, que o ministério teve uma reunião com o Butantan para expandir a compra da CoronaVac. Ao invés de 46 milhões de doses, a pasta pretende adquirir 100 milhões até o final do primeiro semestre.
A princípio, o contrato que está sendo fechado com o Butantan prevê a entrega de 46 milhões de doses da CoronaVac, sendo nove milhões em janeiro, 15 milhões em fevereiro e 22 milhões em março. “Teríamos esse cronograma de entrega proposto pelo Butantan, mas, ontem (segunda-feira), tivemos uma reunião para expandirmos essa compra para 100 milhões até o final do primeiro semestre. O contrato está na fase final de acerto”, informou Medeiros.


