Guedes garante que Orçamento é "exequível" com acordo de remoção de R$ 125 bilhões do teto

Bolsonaro tem até quinta (22) para sancionar o projeto

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FOTO: Reprodução/Senado Federal

Depois do acordo que remove R$ 125 bilhões da contabilidade das duas principais regras fiscais, o ministro da Economia, Paulo Guedes, considera que o Orçamento para 2021 ficará "exequível". A avaliação repassada a interlocutores nesta madrugada, após a votação do projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso, foi de que todos os acordos "couberam dentro do Orçamento com o teto de gastos respeitado para as despesas recorrentes". 

O teto é a regra que impede o crescimento das despesas acima da inflação. O ministro tem pontuado que o acerto mantém extrateto (que não entra no limite do teto) apenas os gastos relacionados ao enfrentamento da Covid-19 na segunda onda da pandemia. Na avaliação dele, é exatamente como ocorreu, em 2020, na primeira onda da doença. A avaliação da equipe econômica é de que as vantagens da mudança ficarão mais claras nos próximos dias.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem até esta quinta-feira (22) para sancionar o Orçamento de 2021, que foi aprovado com despesas obrigatórias, como pagamentos da Previdência e seguro-desemprego, subestimadas para acomodar uma quantidade maior de emendas, além dos R$ 16,5 bilhões acordados com o Congresso para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que liberou R$ 44 bilhões para a retomada do auxílio emergencial.


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