'Guru da meditação' é alvo de investigação do MP por abusos sexuais

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu uma nova investigação contra o terapeuta transpessoal Tadashi Kadomoto, conhecido como 'guru da meditação', acusado de abusos sexuais, e os integrantes da equipe, que teriam conhecimento dos casos e não teriam feito nada para impedi-los. 

A apuração teve início após mais quatro ex-pacientes e ex-alunas prestarem depoimentos formais, relatando que foram vítimas de abusos sexuais durante treinamentos do Instituto Tadashi Kadomoto e sessões de terapia individuais.

O terapeuta é réu por estupro de vulnerável e lesão corporal grave causada a uma ex-treinanda. Nas duas investigações, pelo menos sete mulheres já realizaram depoimentos contra o guru. Ele, no entanto, nega ter cometido os crimes. 

Em um vídeo gravado no dia 12 de outubro, ele comentou sobre os casos, no qual afirmou que jamais cometeu atos criminosos. 

“Tenho falhas, cometo erros como todo ser humano, mas jamais cometi atos criminosos. Tenho fé que tudo será esclarecido e até lá vou me afastar das minhas atividades. Ao longo da história já vimos muitas reputações e famílias destruídas por acusações que depois se mostraram injustas, por isso estou à disposição das autoridades para os esclarecimentos necessários”, disse Kadomoto.