IBGE: Vendas do varejo da Bahia avançam, tanto de junho para julho, quanto frente a julho de 2024
A alta foi registra em seis das oito atividades do varejo restrito

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As vendas do varejo da Bahia avançaram 0,8% de junho para julho e 2,7% em comparação com julho de 2024. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PCM), do IBGE, que desconsidera os efeitos de eventos recorrentes, a exemplo do Nata e da Páscoa, este é um resultado positivo depois de dois meses de queda.
A alta está disseminada nas seis das oito atividades do varejo restrito, que exclui automóveis, material de construção e atacado de alimentos. O principal foi artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que registraram o maior aumento com 13,2%, seguido por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo com alta de 1,3%.
Os dois segmentos que registraram quedas foram o de tecidos, vestuário e calçados com -6,6%, que tiveram sua segunda queda consecutiva, e o de livros, jornais, revistas e papelaria com -11,9%.
Com este número, a Bahia apresentou o terceiro melhor resultado no comparativo, empatando com Sergipe, e atrás apenas do Amapá, que registrou 3,9%, e do Distrito Federal com 0,9%.
O crescimento também é superior ao desempenho nacional, que registou uma variação negativa de -0,3%, bem como a queda registrada nas 16 das 27 unidades federativas, com Rondônia, Minas Geras e Paraíba apresentando recuos de -2,2%, -1,1% e -1,0%, respectivamente.
No acumulado de 2025, o crescimento é de 0,9%, apesar de ser inferior ao registrado em todo país com 1,7%, colocando o estado na 21ª posição em crescimento entre os 23 estados com resultados positivos. No acumulado de 12 meses encerrados em julho, o estado aparece em 15ª seguindo uma alta de 3,0%, superando o índice nacional de 2,5%.
Em relação as vendas do varejo ampliado do estado, que incluem o varejo restrito mais os veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (“atacarejos”), no mesmo período de junho para julho, também apresentou crescimento, registrando 2,2%, sendo mais um desempenho superior ao todo Brasil, que teve 1,3%.
Entretanto, o número representa um recuo de -1,4%, se comparado com o mês de julho de 2024, bem como no acumulado de janeiro a julho de 2025 com -2,2%, sendo o quarto pior dos estados.
Em comparação com o acumulado de 12 meses encerrados em julho, as vendas deste varejo apresentam uma leve variação positiva de 0,2%, posicionando o estado em 20º em avanço entre as 27 unidades da federação.