Ida ao urologista por mulheres ainda é um tabu

Mulheres precisam de atendimento periódico com urologista ou com o nefrologista

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Ida ao urologista por mulheres ainda é um tabu

Foto: Reprodução

Como em 28 de maio celebramos o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher, nada melhor do que falar sobre alguns assuntos que são tabus entre o sexo feminino. Algumas mulheres acham que para estarem bem cuidada basta ir ao ginecologista, mas não é bem assim. Mulheres precisam sim, de atendimento periódico com o urologista ou com o nefrologista.

As famosas e incansáveis infecções urinárias são sempre dor de cabeça, para ambos os sexos. Mas, como a mulher acaba sendo um “alvo” mais propenso a apresentar esse tipo de infecção, o Dr. Victor P. Paschoalin, urologista do Grupo CSB, sugere que em uma infecção urinária persistente, se não houver febre ou calafrios, o tratamento deve ser feito de forma ambulatorial, sem necessidade de internação. “Mas claro, isso depende do médico e da situação dos exames da paciente”, confirma o profissional. 

Além disso, é preciso entender que a mulher sofre de incontinência urinária, assim como o homem. Podendo ser na “melhor idade” ou até mesmo antes. Mas, existem exercícios que podem ser feitos para que a predisposição seja menor. “O pompoarismo poderá ajudar no tratamento da incontinência urinária, visto que provoca um fortalecimento da musculatura pélvica. A fisioterapia uroginecológica é uma forma de tratamento para pacientes portadoras de incontinência urinária de esforço. Um dos exercícios indicado pelos fisioterapeutas é a eletroestimulação da região pélvica”, sugere.

Mas, para àquelas que se automedicam, é necessário cuidado. Como por exemplo, o cloridrato de oxibutinina, que tem sido usado e vendido em farmácias sem muito cuidado, oferece riscos. “O cloridrato de oxibutinina é uma droga classificada com anticolinérgico. Como efeito colateral no tratamento da incontinência urinária, o paciente poderá apresentar sensação de boca seca e piora do hábito intestinal, apresentando desta forma, longos períodos sem evacuação”, explica Victor.

Calma que nem tudo é só medicação, existe sim cirurgia e ela é bem efetiva em relação à incontinência urinária. “A chance de cura quando bem indicada é de 85%”, comemora o especialista.
 

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