Igreja Universal é condenada por suposta esterilização forçada em pastor
Igreja nega as acusações e conta que estimula o planejamento familiar.

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A Igreja Universal do Reino de Deus responde judicialmente por ações movidas por pastores que alegam ter sido obrigados e pressionados a fazer vasectomia para ingressar, permanecer e ter ascensão nos quadros da instituição. A informação é do jornal A Folha de S. Paulo. Segundo as vítimas, a suposta esterilização é uma política de recursos humanos.
Em abril, a instituição foi condenada em segunda instância pelo Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-2) a pagar uma indenização no valor de R$ 115 mil ao ex-pastor Clarindo de Oliveira pelo ato. A igreja tenta recorrer.
Em 2014, um outro ex-pastor também foi indenizado pela mesma prática. Além disso, a Universal é alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que tem como base casos de outros pastores que foram pressionados a fazer vasectomia. A igreja nega as acusações e conta que estimula o planejamento familiar.