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Igreja Universal recebeu mais de R$ 72 milhões de ‘faraó’ das criptomoedas

Igreja foi incluída na lista das 27 empresas e pessoas físicas que receberam grandes quantias de empresa

Por Da Redação
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Igreja Universal recebeu mais de R$ 72 milhões de ‘faraó’ das criptomoedas

Foto: Reprodução/G1

O dono da GAS Consultoria, Glaidson Acácio dos Santos, que foi preso na última semana sob suspeita de pirâmide financeira, era integrante da Igreja Universal do Reino de Deus, situada em Cabo Frio (Rio de Janeiro), e como outros fiéis, ele colaborava "com o sustento do templo", chegando realizar doações de mais de R$ 72 milhões.

A igreja foi incluída na lista das 27 empresas e pessoas físicas que receberam as grandes quantias da GAS Consultoria. A Universal entrou com uma ação judicial para conseguir antecipação de provas, temendo ser "envolvida em crimes que não praticou, pelo simples fato de ter recebido, de boa-fé", doações.

Segundo a Receita Federal, as transferências do acusado à Igreja Universal foram de aproximadamente R$ 29 milhões entre 2018 e 2020. No entanto, a igreja afirma ter recebido valores ainda mais altos, de R$ 72,3 milhões, entre 4 de maio de 2020 a 12 de julho de 2021.

"Em razão do exorbitante valor que foge totalmente ao padrão de doações dos fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus, o bispo Jadson Santos, líder da Igreja Universal do Reino de Deus no estado do Rio de Janeiro, procurou Glaidson, cobrando informações, na tentativa de entender a real motivação de tal modo de proceder", diz uma parte da ação.

Ainda segundo o documento, Glaidson se desligou da instituição religiosa e deixou de frequentar os cultos, "sem apresentar nenhuma explicação".

A Universal afirma que buscou informações e descobriu que a GAS tem sede no mesmo endereço da empresa NS Psicologia, ministrada pelo ex-pastor Nei Carlos dos Santos, que é investigado em um inquérito policial que tramita pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil de Brasília.

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