Usuários de câmeras de segurança em Cingapura tiveram os aparelhos hackeados e imagens íntimas vendidas para internet, incluindo sites de vídeos pornô. O caso é analisado pela empresa de segurança ESET. 

Segundo o grupo de hackers responsável pelo vazamento, mais de 50 mil câmeras são controladas por eles. Eles também alegam ter vendido imagens particulares para cerca de 70 pessoas, que pagaram US$ 150 (cerca de R$ 848) para ter acesso aos imagens. O grupo afirmou que também possui vítimas em outros países, como Tailândia, Coreia do Sul e Canadá.

O conteúdo dos vídeos mostra imagens de pessoas em diferentes idades e em momentos de intimidade ou nudez, como mães amamentando os filhos.

Para evitar as invasões, a empresa de segurança dá dicas para se proteger, como usar senhas mais complexas, com alternação entre letras, números e caracteres especiais. Outra ideia é sempre trocar as senhas padrão de todos os acessórios, já que elas são as mais usadas em ataques. É importante ainda proteger a rede Wi-Fi para evitar acessos indesejados.