IML inicia a identificação de mortos em megaoperação no Rio de Janeiro
O instituto está realizando uma força-tarefa para identificar todos os corpos

Foto: Instituto Médico-Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Rio de Janeiro. Créditos: Fernando Frazão/Agência Brasil
O Instituto Médico-Legal (IML) Afrânio Peixoto, localizado no Rio de Janeiro, já realizou a necropsia e começou a identificar mais da metade dos 117 mortos durante a Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha na terça-feira (28), que estão no local.
Com o início da liberação dos corpos, familiares têm comparecido ao instituto em busca de informações sobre desaparecidos, o que gerou grande movimentação desde as primeiras horas da manhã.
Um posto do Detran-RJ, localizado ao lado, acabou sendo disponibilizado para acolher e atender os parentes.
Perícias independentes também estão sendo realizadas nos corpos por técnicos do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Diante de denúncias de execuções e irregularidades, o procurador-geral do estado, Antônio José Campos Moreira, disse à imprensa durante uma coletiva na quarta-feira (29), que a checagem de imagens é indispensável para apurar as mortes.
O IML ainda vai receber na tarde desta quarta-feira a visita de representantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, da Defensoria Pública e de outros órgãos.


