Índia supera 250 mil mortes por covid-19 em meio à preocupação por variante

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a variante está presente em pelo menos 44 países de todo o mundo

Por Da Redação
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Índia supera 250 mil mortes por covid-19 em meio à preocupação por variante

Foto: Reprodução / Agência Brasil

A Índia superou nesta quarta-feira (12), a marca de 250 mil mortes por covid-19, com uma aceleração fatal de casos provocada por uma variante local que, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), está presente em pelo menos 44 países de todo o mundo.

Segundo os números do ministério da Saúde da Índia, 4.205 pessoas morreram nas últimas 24 horas, o que eleva o balanço total de vítimas fatais a 254.197 desde o início da pandemia no país de 1,3 bilhão de habitantes. Muitos especialistas acreditam que os números reais estão provavelmente subnotificados.

"O número de mortes é muito maior do que revelam os dados oficiais", declarou à AFP Anant Bhan, pesquisador independente de Política de Saúde e Bioética. 

"Mesmo um número três ou quatro vezes maior estaria subestimado", completou.

O país com um dos sistemas de saúde que enfrenta mais problemas de financiamento no planeta, os hospitais lotados não conseguem atender todos os pacientes e os crematórios não têm condições de enfrentar o volume de cadáveres.

Corpos flutuando foram observados no rio sagrado Ganges, o que aumenta o medo de que o vírus estaria provocando grandes danos no vasto interior rural da Índia, onde vivem dois terços da população. 

Conforme as autoridades, nesta quarta-feira, o número de cadáveres de supostas vítimas da covid-19 às margens do Ganges no estado de Bihar (norte) chegou a 71, segundo as autoridades.

A explosão de casos no país é atribuída aos eventos políticos e religiosos lotados dos últimos meses e por uma variante do coronavírus, chamada B.1.617, e detectada pela primeira vez na Índia em outubro. 

Sem contar a Índia, o Reino Unido seria o país com mais casos desta variante, que a OMS classificou na semana passada de "preocupante", ao lado de outras três detectadas na Grã-Bretanha, Brasil e África do Sul.

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