Indústria baiana tem terceira queda consecutiva em agosto

Fabricação de outros produtos químicos e de veículos foram as que mais puxaram para baixo o setor

Por Da Redação
Ás

Indústria baiana tem terceira queda consecutiva em agosto

Foto: Agência Brasil

A produção industrial baiana teve a terceira queda consecutiva (-0,1%) de julho para agosto (-3,4% de maio para junho e -1,5% de junho para julho).. É o que revela a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional (PIM-PF Regional), divulgada hoje (8) pelo IBGE.

O estado foi um dos 4 (de um total de 15 áreas investigadas) onde houve queda da produção industrial. Espírito Santo (-1,4%), Santa Catarina (-1,4%) e Rio Grande do Sul (-3,4%) também apresentaram resultados negativos. Amazonas (7,8%), Pará (6,8%) e em São Paulo (2,6%) foram os estados onde a indústria cresceu mais neste período.

No comparativo com agosto de 2018, a atividade fabril na Bahia também recuou (-9,3%). Nas duas comparações (julho de 2019 /agosto de 2019 e agosto de 2018/agosto de 2019), a indústria do estado teve o terceiro mês de resultados negativos e apresentou desempenhos piores que a média nacional (0,8% e -2,3% respectivamente).

Nessa comparação, a Bahia só ficou acima dos verificados no agregado do Nordeste (-10,1%) e no Espírito Santo (-16,2%). A indústria caiu em 8 das 15 áreas investigadas, com destaques positivos para Amazonas (13,0%), Pará (12,8%) e Rio de Janeiro (4,5%).

Setores

A fabricação de outros produtos químicos (-25,2%) e de veículos (-19,7%) foram as que mais recuaram e puxaram a indústria baiana para baixo. Por outro lado, a metalurgia foi, mais uma vez, o segmento que apresentou a maior alta na produção (13,1%) e a influência positiva mais forte. A fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (1,9%), segmento mais importante da indústria da Bahia, teve alta após três meses em queda.

Com o desempenho de agosto, a produção industrial na Bahia acelerou o ritmo de queda tanto no acumulado no ano de 2019 (-3,1%) quanto no acumulado em 12 meses (-1,6%). Em julho esses indicadores haviam ficado em -2,1% e -0,6% respectivamente.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário