Indústria é o setor que mais deve crescer anualmente nesta década, diz estudo

Avanço será, em média, de 3,1% ao ano, aponta levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

Por Da Redação
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Indústria é o setor que mais deve crescer anualmente nesta década, diz estudo

Foto: Getty Images

Dados da nota técnica “Cenários Econômicos 2022-2031″, publicada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), apontam que o setor industrial deve apresentar o maior crescimento na próxima década. De acordo com o levantamento, produzido pelo órgão com o objetivo de subsidiar as estratégias para o planejamento energético nacional, o avanço deve ser de em média 3,1% ao ano. 

A nota técnica aponta, ainda, que a expectativa é de que os serviços tenham o segundo maior avanço, com uma expansão média de 3% ao ano, entre 2022 e 2031. Em seguida, vem o setor agropecuário, com previsão de aumento médio de 2,8% ao ano.

O documento explica que, em termos setoriais, a indústria deve liderar o processo de recuperação, com crescimento mais elevado que os demais, impulsionada pela indústria de transformação e pela indústria extrativa. “Apesar do bom desempenho, o setor apresentou uma desaceleração no início do segundo semestre de 2021 em função de problemas relacionados ao aumento dos custos e falta de disponibilidade de insumos produtivos, o que vem colocando restrições à atividade industrial no país e no mundo”, afirma a nota técnica.

De acordo com a EPE, até 2026, a indústria será responsável por 32,6% do consumo final de energia no país, seguida pelo setor de transporte, com 29,6%. Em terceiro, vem o próprio setor energético, com 11,8%, e apenas na quarta colocação, as residências, que serão responsáveis por uma fatia de 9,7%.

A pesquisa prevê também um crescimento médio de 2,9% ao ano do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, entre 2021 e 2031. Em um cenário traçado pelo órgão, a expectativa é de que, entre 2021 e 2026, os setores da agropecuária e da indústria cresçam, respectivamente, 2,9% e 3,1% ao ano, ambos acima da previsão de crescimento do PIB, em 2,8%, para o mesmo período. 
 

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