Indústria registra alta em sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE

Estado de Goiás alcançou maior alta

[Indústria registra alta em sete dos 15 locais pesquisados pelo IBGE]

FOTO: José Paulo Lacerda/CNI

Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) através da Pesquisa Industrial Mensal Regional divulgada nesta terça-feira (10), aponta que a indústria cresceu 0,8% em outubro de 2019, na comparação com o mês anterior. Houve incremento do setor em sete dos 15 locais averiguados pela pesquisa.

Os destaques foram para Goiás (4,0%) que, pela quinta vez consecutiva, registra taxa positiva e acumulou ganho de 6,4% no período. O Amazonas teve alta de 2,3% e eliminou a perda de 1,6% de setembro. São Paulo cresceu 1,5%, a Região Nordeste, 1,2% e Bahia, 0,9%.

Também cresceram, mas abaixo da média nacional, o Mato Grosso (0,6%) e o Rio de Janeiro (0,2%). O Espírito Santo, que tinha registrado crescimento de 3,3% no mês anterior, teve queda de 8,1%, em outubro. Após crescer por três meses consecutivos, o Paraná registrou variação nula (0,0%) em outubro. Os outros locais com resultados negativos foram Pará (-1,3%), Ceará (-1,1%), Minas Gerais (-0,7%), Pernambuco (-0,6%), Santa Catarina (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-0,2%).

Na comparação com outubro de 2018, a alta do setor industrial ficou em 1,0% em outubro de 2019. De acordo com o órgão, a alta em Goiás foi influenciada, principalmente, pelos avanços nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, produtos alimentícios, veículos automotores, reboques e carrocerias, produtos farmoquímicos e farmacêuticos. Já no Paraná os setores de veículos automotores, reboques e carrocerias e produtos alimentícios puxaram a elevação.

A indústria nacional caiu 1,3% nos últimos doze meses até outubro de 2019. No período, sete dos 15 locais pesquisados registraram taxas negativas. Apesar disso, seis locais tiveram maior dinamismo na comparação com setembro. Goiás saiu de -0,7% para 1,2%, o Rio de Janeiro de -0,4% para 0,3%, São Paulo passou de -1,1% para - 0,4%, o Paraná de 5,2% para 5,9% e o Mato Grosso melhorou de -3,8% para -3,3%. Já as perdas ficaram com o Espírito Santo que saiu de -8,7% para -11,2%, o Rio Grande do Sul de 5,6% para 4,1%, o Pará de 1,6% para 0,2% e Santa Catarina de 3,5% para 2,6%.


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