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INSS, Banco Central e Ministério do Trabalho estão em greve por tempo indeterminado

Categorias pedem reajuste de salário, além dos 5% propostos pelo governo federal

Por Da Redação
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INSS, Banco Central e Ministério do Trabalho estão em greve por tempo indeterminado

Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Os servidores do Banco Central retomaram a greve por tempo indeterminado, após assembleia na última sexta-feira (29). Os funcionários, que já ficaram 19 dias parados em abril, se unem aos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Ministério do Trabalho e Previdência (MTP), que também cruzaram os braços em busca de reajuste salarial.

As mobilizações do funcionalismo público ganharam força depois dos contundentes acenos do presidente Jair Bolsonaro (PL) às carreiras policiais. A pressão deu resultado, e o governo recuou, anunciando reajuste linear de 5% para todas as categorias da União. O valor, no entanto, é considerado inadequado pelos servidores. A porcentagem mínima, para repor as perdas salariais sofridas, segundo eles, desde o início da atual gestão do Palácio do Planalto, seria de 19,99%, chamado de “reajuste salarial emergencial”.

A greve acontece desde o fim de março, no INSS e no MTP. De acordo com o MTP, a fila para realização de perícias médicas já passa de 1 milhão de agendamentos.

O novo momento de paralisação no Banco Central teve início depois que o presidente da instituição, Roberto Campos Netto, não promoveu encontro com representantes do sindicato e o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.

“Acreditamos que essa parte da luta vai ser até o governo ceder, abrir negociação e montar uma proposta”, defende Fábio Faiad, do Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal). Ele explica que 50% dos servidores do órgão estão em greve, com perspectiva de aumento da adesão. Serviços essenciais, como o PIX, não serão prejudicados. Funções de relações do banco com sistemas financeiros, sim, devem apresentar alterações.
 

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