Economia
Levantamento da UNCTAD mostra que país caiu cinco posições no ranking dos principais destinos de investimento
FOTO: Reprodução/Remessa Online
O Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil despencou 62% em 2020, segundo os dados do Monitor de Tendências de Investimentos Globais, divulgados nesta segunda-feira (21) pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).
No ano passado, os recursos estrangeiros investidos no Brasil somaram US$ 25 bilhões (o menor patamar em duas décadas), afetado especialmente pelo desaparecimento de investimentos na extração de petróleo e gás natural, fornecimento de energia e serviços financeiros, segundo o relatório.
Em 2019, o volume de investimentos havia ficado em US$ 65 bilhões. Com a queda, o Brasil também caiu no ranking dos países que mais recebem investimento estrangeiro direto: da 6ª posição em 2019, passou ao 11º lugar. Embora o movimento tenha sido sentido com mais força no Brasil, ele ocorreu em todo o mundo.
O fluxo de investimento estrangeiro direto caiu 35% em 2020, para US$ 1 trilhão, ante US$ 1,5 trilhão no ano anterior, "A crise da Covid causou uma queda dramática no IED", diz a Unctad. De acordo com o relatório, as medidas restritivas levaram a redução da velocidade dos projetos de investimento já existentes, e a perspectiva de uma recessão levou multinacionais a reverem novos projetos.
Para 2021, a estimativa é que os investimentos cresçam entre 10% e 15% globalmente (deixando o IED ainda cerca de 25% abaixo do nível de 2019). As estimativas atuais apontam para uma nova alta em 2022, que podem levar os investimentos de volta ao patamar de 2019, a US$ 1,5 trilhão. A recuperação, no entanto, deverá ser desigual, com as economias desenvolvidas puxando a retomada.
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