Investir contra ciberataques se tornou umas das prioridades para governos e empresas

Ataques de hackers aumentaram com facilidade de Pix e clonagem de celulares

Por Da Redação
Ás

Investir contra ciberataques se tornou umas das prioridades para governos e empresas

Foto: Reprodução/Getty Images

Com os constantes ataques cibernéticos ao sistema do governo americano, o presidente Joe Biden assinou um decreto para aumentar a cibersegurança no país. “Não podemos continuar suscetíveis a esse tipo de ataque”, disse ele, que incluiu a criação de um Conselho de Revisão de Segurança Cibernética (CSRB, na sigla em inglês). 

No Brasil, no ano passado, os sistemas do Superior Tribunal de Justiça, do Ministério da Saúde e do Distrito Federal sofreram com a ação de hackers. E com o Pix e clonagem de celular, ciberataques e fraudes financeiras se tornaram um golpe muito comum no Brasil.

Para se manterem seguros desses possíveis golpes, de acordo com a última previsão da empresa de consultoria Gartner em 2021, os gastos mundiais com tecnologia, segurança da informação e serviços de gerenciamento de risco devem crescer 12,4%, para 150,4 bilhões de dólares. Ano passado, esses investimentos aumentaram 6,4%.

Um estudo feito pela Marsh, consultoria de risco e seguros, a pedido da Microsoft, aponta que 30% das empresas perceberam um aumento nos ataques, sendo o phishing e malware e invasão a aplicativos web os principais deles.

“De forma geral o setor privado investe mais em cibersegurança no Brasil que o setor de governo e infraestrutura crítica nacional. Exatamente de olho nesse mercado que a gente fez a parceria com a Embraer. Não queremos parar de atuar com o setor privado, mas vamos passar a desenvolver soluções no setor de defesa e setor aeronáutico”, diz Cristiano Lincoln Mattos, CEO da Tempest. 

Em uma pesquisa feita pela Tempest, 34% das empresas entrevistadas afirmaram que o orçamento previsto para cibersegurança para 2020 seria até 20% maior que em 2019 e, após a pandemia, 18% mantiveram esta previsão mesmo com o novo cenário. 

Do total, 50,9% disseram que as perdas financeiras são a principal causa para as empresas investirem em cibersegurança. Já no cenário pós pandemia, 52,85% disseram que o principal investimento era o alinhamento com o planejamento estratégico da organização e TI. 

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