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IPCA-15 registra aumento em relação a outubro, mantendo a taxa acima do teto da meta anual

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IPCA-15 registra aumento em relação a outubro, mantendo a taxa acima do teto da meta anual

A meta central para o ano é de 3,5%, com uma margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo

Por Da Redação
IPCA-15 registra aumento em relação a outubro, mantendo a taxa acima do teto da meta anual
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apresentou aceleração em novembro, atingindo 0,33% em comparação ao índice de outubro, que havia sido de 0,21%.

Com esse aumento, o indicador acumula uma elevação de 4,84% nos últimos 12 meses, mantendo-se acima do teto da meta perseguida pelo governo, estipulado em 4,75%. No acumulado de janeiro a novembro, a expansão totaliza 4,3%.

A meta central para o ano é de 3,5%, com uma margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, estabelecendo um intervalo de 1,75% a 4,75%. Previsões do mercado financeiro, conforme o Boletim Focus do Banco Central, apontam para uma inflação ao final deste ano em torno de 4,53%, o que estaria em conformidade com o objetivo pretendido.

Especialistas, como o economista André Roncaglia, argumentam que o não cumprimento da meta em 2023 não teria impacto significativo na economia e sociedade brasileira, considerando a flexibilidade do regime. Contudo, outros analistas, como Cláudia Moreno, economista do C6, alertam que novos estouros da meta podem afetar a credibilidade do Banco Central.

A meta de inflação, definida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), visa equilibrar a estabilidade de preços, evitando tanto uma alta excessiva que prejudique o poder de compra da população quanto uma inflação baixa que desacelere o consumo e a economia.

O Copom (Comitê de Política Monetária), responsável por ajustar a taxa básica de juros (Selic), tem papel crucial no controle da inflação. Em cenários de alta inflação, a Selic pode ser elevada para desestimular o consumo, impactando diretamente no bolso do consumidor em empréstimos e financiamentos. Em situações opostas, com Selic mais baixa, a intenção é estimular o consumo e a economia ao tornar o crédito mais acessível.

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