Isolamento vertical para estados poucos afetados pela covid-19 é autorizado pelo Ministério da Saúde

As medidas adotadas devem ser equivalentes aos quadros de cada região

[Isolamento vertical para estados poucos afetados pela covid-19 é autorizado pelo Ministério da Saúde]

FOTO: Divulgação / Eco Dianóstica

O Ministério da Saúde divulgou que, a partir desta segunda-feira (13), os municípios e estados do país que não tiverem ultrapassado o percentual de 50% de ocupação dos serviços de saúde, poderão começar uma transição para um formato onde somente alguns grupos ficam em quarentena, medida que depois ficou conhecida como isolamento vertical.

A medida foi defendida em discursos do presidente Jair Bolsonaro. O ministério entende que cada estado e município encara a pandemia de uma maneira, e com isso, devem ser adotadas ações diferentes em relação ao distanciamento social, a partir de diferentes cenários de circulação do vírus.

“O objetivo é promover o retorno gradual a circulação de pessoas, incluindo as atividades de laborais, com segurança, evitando uma possível explosão de casos sem que o sistema de saúde local tenha tempo de absorvê-los e garantir a assistência adequada à população”, afirma nota divulgada pelo ministério.

Entretanto, locais que apresentarem coeficiente de incidência 50% superior à estimativa nacional devem manter essas medidas de distanciamento social de todos os setores da sociedade até que os materiais e insumos de saúde sejam suficientes, considerando a possibilidade para ampliação do vírus.

De acordo com dados divulgados pelo ministério da saúde, até o momento, os estados de São Paulo (10,5), Rio de Janeiro (8,4), Ceará (11,0), Amazonas (12,6) e Distrito Federal (15,5) apresentam coeficiente de incidência maior que a média nacional, que é de 5,7 a cada 100 mil habitantes.


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