Itália reabre restaurantes, cinemas e museus após meses
Governo apresenta plano de 222,1 bilhões de euros para recuperação econômica

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Depois de meses de restrições, entre a segunda e terceira onda da covid-19, a Itália reabriu bares, restaurantes, cinemas, museus e salas de concertos nesta segunda-feira (26), enquanto o governo apresenta um plano de 222,1 bilhões de euros para estimular a economia, financiado em sua maior parte pela União Europeia (UE).
Com uma média de morte de 300 a 500 mortes por dia durante o período que manteve o comércio fechado, a Itália espera que as reaberturas sejam irreversíveis e representem o início de uma vida normal.
Porém, a reabertura de quase 140.000 estabelecimentos comerciais, autorizada na maioria das 20 regiões italianas, com cafeterias e restaurantes abertos para almoço e janta, mas apenas nas áreas ao ar livre e até o início do toque de recolher estabelecido para as 22h, provocou tensão no governo do primeiro-ministro Mario Draghi.
O toque de recolher às 22h, que pode ser prolongado durante os meses mais quentes de julho e agosto, e é uma das medidas que mais provoca discórdia.
A Itália, com uma população de 60 milhões de habitantes, está administrando quase 350.000 doses de vacinas por dia, mas com fortes disparidades entre as regiões.