Itália torna certificado anti-Covid obrigatório para trabalhadores

O objetivo da medida é aumentar a taxa de vacinados antes do início do inverno e evitar a propagação da doença

[Itália torna certificado anti-Covid obrigatório para trabalhadores]

FOTO: Reprodução/G1

O governo italiano aprovou nesta quinta-feira (16) um decreto que obriga todos os trabalhadores, tanto do setor público quanto do privado, a apresentarem o "passaporte covid-19" a partir de 15 de outubro, como informou a imprensa oficial. 

O objetivo da medida é aumentar a taxa de vacinados antes do início do inverno e evitar a propagação da doença. Hoje, cerca de 75% da população acima dos 12 anos de idade está vacinada, o equivalente a 40,46 milhões de pessoas.

"A vacina é nossa única arma contra a covid", destacou a ministra de Assuntos Regionais, Mariastella Gelmini.

Na europa, os italianos foram os primeiros afetados pela pandemia, que causou a morte de 130.000 pessoas, além da recessão econômica mais grave do Pós-Guerra.

Após muitas discussões entre o governo, os partidos políticos que integram a coalizão nacional no poder e os interlocutores sociais, sindicatos e empresários, a decisão de generalizar o passaporte sanitário foi tomada.

De acordo com a imprensa local, a ausência de um passaporte sanitário será severamente castigada, mas não chegará à demissão. Uma multa entre 400 euros (aproximadamente R$ 2.450) e 1.000 euros (aproximadamente R$ 6.200) poderá ser colocada para aqueles que não cumprirem a norma, informa o jornal Il Corriere della Sera.


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