Joe Biden anuncia proibição dos Estados Unidos às importações de petróleo russo
Reino Unido também anuncia novas sanções contra os russos

Foto: Reprodução/ Casa Branca
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (8), dia em que entrou em vigor o cessar-fogo temporário para resgate de civis na Ucrânia, novas sanções contra a Rússia. Dessa vez, o democrata proibiu as importações de petróleo e gás natural. A medida foi tomada após consultas feitas a aliados, como países da União Europeia.
Biden, no entanto, disse entender que este movimento pode aumentar o preço dos combustíveis no mundo, incluindo nos Estados Unidos. “Nós entendemos que a guerra de Putin está causando danos e elevando preços, mas isso não é desculpa para que as empresas explorem os consumidores americanos. Este não é o momento de obter lucro em cima da situação”, disse o democrata.
Mais cedo, o Reino Unido também anunciou novas medidas e decidiu encerrar até o final do ano a importação de petróleo russo. Os britânicos informaram que buscarão alternativas para o abastecimento e que as empresas devem se preparar para este período de transição. As novas medidas podem gerar reação dos russos.
Na última segunda-feira (7), um alto funcionário russo disse que o país planejava cortar o fornecimento de gás natural da Europa em resposta a proibições de importação de petróleo. Atualmente, a Rússia fornece cerca de 40% do gás da Europa. A Alemanha, a maior economia do bloco, depende da Rússia para quase 50% de seu gás natural.
Armas
Os Estados Unidos e outros 13 países, segundo informações da CNN, aceleram o envio de armas para a Ucrânia. Na semana passada, o chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, o general Mark Milley, foi a um aeródromo secreto perto da fronteira ucraniana. O local se tornou um centro de distribuição de armamento, disse o oficial sênior do Departamento da Defesa.