Joe Biden diz que não hesitará em defender os interesses dos Estados Unidos contra a China
O discurso aconteceu na terça (7) no Congresso

Foto: Reprodução/ Instagram
Durante o discurso sobre o Estado da União no Congresso, o presidente Joe Biden prometeu nesta terça-feira (7) que não hesitaria em defender os interesses dos Estados Unidos contra a China, depois de ordenar que o Exército abatesse um suposto balão de vigilância, mas manteve as portas abertas para dialogar com Pequim.
No discurso anual aos congressistas, muitos dos quais defendem uma linha mais dura com a China, Biden pediu investimento nas Forças Armadas, tecnologia e alianças para enfrentar Pequim, visto como o principal concorrente dos Estados Unidos.
Biden afirmou que os EUA precisam de união para "ganhar a competição" com a China. Ele, porém, absteve-se de usar linguagem belicista ao mencionar pelo nome seu homólogo chinês, Xi Jinping, com quem se encontrou longamente em novembro na Indonésia.
A China foi uma das poucas questões sobre política externa mencionadas por Biden em um discurso de uma hora, que aconteceu no momento em que o presidente cogita anunciar que concorrerá a reeleição em 2024.
Ele também prometeu apoio de longo prazo à Ucrânia, mas não mencionou o Irã, o conflito israelense-palestino, a Coreia do Norte ou o devastador terremoto desta semana na Turquia e na Síria.