Jorge Solla evita comentar sobre PEC que limita poderes do STF e futuro de Dino na Corte
Deputado federal está em Salvador e participa de evento que entrega ambulâncias para municípios baianos

Foto: Farol da Bahia
Presente no evento de entrega de ambulâncias do Samu para municípios baianos, em Salvador, o deputado federal Jorge Solla (PT), evitou comentar com a imprensa sobre a PEC que limita os poderes dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), e destacou que o Ministério da Saúde não renova a frota das ambulâncias há pelo menos seis anos, desde o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016.
"O Samu, até o governo da presidente Dilma, a cada cinco anos, tinha uma renovação de frota automática. Nós estamos há seis anos, sem o Ministério da Saúde entregar ambulâncias para a renovação", disse o parlamentar, ao celebrar a nova entrega do governo federal em parceria com o governo da Bahia.
Ao ser questionado novamente sobre o que achava da PEC, Solla elogiou o STF e afirmou que se não fosse a Suprema Corte a destruição do Brasil seria maior.
"Se não fosse o STF, a destruição do país seria ainda maior. Ainda bem que nós tivemos no STF ministros corajosos, que enfrentara, um governo genocida, que pautaram as ações de saúde e enfrentaram e fizeram um contraponto na maior crise sanitária da história que o mundo passou nos últimos 100 anos, tendo o pior governo da história da República. Só tenho a registrar a importância de termos tido no STF ministros que tiveram a capacidade de defender o povo brasileiro no pior momento da nossa história", destacou.
O deputado federal também evitou responder sobre o futuro do ministro da Justiça de Segurança Pública, Flávio Dino (PSD), como indicação à Suprema Corte e afirmou que essa é uma decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Quem escala ministro é o presidente Lula, quem indica ao STF ou para qualquer cargo que precise da indicação presidencial, tem que ouvir o presidente Lula", disse.