Jornalista baiana denuncia violência obstétrica que sofreu após parto da filha: 'Fui examinada sem anestesia'
Polyane Araújo relatou complicações no pós-parto e detalhou o momento com os seguidores
Foto: Reprodução/Redes sociais
A jornalista Paulyane Araújo, conhecida por ser repórter da Record TV, emocionou os seguidores ao compartilhar sobre o caso de violência obstétrica sofrido por ela após o nascimento da primeira filha, Maria Helena, no último dia 5 de novembro.
Em vídeo publicado nas redes sociais nesta quarta-feira (12), ela relatou que o parto foi tranquilo e cercado de cuidado, no entanto, as complicações começaram logo após a alta hospitalar, quando precisou ser reinternada por causa de um sangramento intenso.
“Foi sangue por todo lado. Bruna, minha obstetra, foi rápida o suficiente para me mandar para o hospital antes que eu entrasse em um quadro irreversível”, relatou.
Ao ser reinternada, Paulyane afirmou que viveu situações que se enquadram como violência obstétrica, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). “Realmente aconteceram situações que, de acordo com a definição formal do que é violência obstétrica, podem ser caracterizadas assim. Mas não foram durante o parto, e sim depois da minha alta”, disse.
A repórter detalhou que foi tratada com grosseria e falta de empatia por parte de alguns médicos do hospital, enquanto estava debilitada. “Eu sendo examinada, sem anestesia, com muita dor, e uma das pessoas me deu um tapa no braço e falou: ‘Bora, bora’. Eu pedi calma, pelo amor de Deus. Outra jogou minhas sandálias do lado do meu marido”, descreveu.
Após o vídeo repercutir, Paulyane disse que o hospital entrou em contato com ela. “Desde ontem, a ouvidoria do hospital está conversando comigo”, afirmou.
“Foi emocionalmente muito forte. Eu estou tentando me reorganizar, cuidar da minha filha e da minha saúde. Espero que mais ninguém passe por isso", completou.
