Julgamento da trama golpista: defesa de Mauro Cid pede extinção da pena
Cid participou de audiência nesta segunda-feira (3) e teve a tornozeleira eletrônica removida

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu a extinção da punibilidade da pena do cliente, condenado a dois anos de prisão devido à trama golpista.
Cid participou de audiência nesta segunda-feira (3) e teve a tornozeleira eletrônica removida. Agora, resta ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação, decidir sobre o pedido da defesa de extinção da pena.
Além disso, durante a audiência, a defesa pediu esclarecimentos acerca do eventual retorno de Mauro Cid às atividades no Exército Brasileiro. Cid fez o pedido para ir para a reserva da Força Armada. Se for autorizado a voltar, Cid deve tirar férias e se aposentar.
O militar foi julgado em 11 de setembro, com Bolsonaro e outros aliados, no processo que apura a tentativa de golpe de Estado. Diferentemente de Bolsonaro e de outros condenados, Cid recebeu pena mais branda por ter firmado um acordo de delação premiada, o que resultou em sua condenação a dois anos de reclusão em regime inicial aberto.


