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Justiça arquiva denúncia contra Fernando Pimentel por corrupção no BNDES

Ação se refere à Operação Acrônimo, que investigava corrupção e lavagem de dinheiro

Por Da Redação
Ás

Justiça arquiva denúncia contra Fernando Pimentel por corrupção no BNDES

Foto: Agência Brasil

A Justiça Federal do Distrito Federal arquivou na úlitma terça-feira (28), a denúncia contra o ex-governador Fernando Pimentel (PT), a esposa dele e o jornalista e consultor Mario Rosa por falta de provas. Na ação, o juiz atendeu a pedido do Ministério Público Federal, que não viu elementos suficientes para dar início ao processo penal.

A ação se refere à Operação Acrônimo, que investigava corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-governador era acusado de receber propina em troca de favorecer empresas junto ao BNDES. Segundo os procuradores do caso, as investigações apresentavam indícios do cometimento de crimes. Mas, depois de aberto o inquérito, os investigadores perceberam que “tais evidências não são aptas a configurar justa causa para ajuizamento de ação penal”.

De acordo com a denúncia, Mario Rosa e Carolina, esposa de Pimentel, seriam intermediários (ou lobistas) das relações do Pão de Açúcar e do frigorífico Marfrig com o ex-governador de Minas para que ele atuasse em favor delas no BNDES. Na época dos fatos, Pimentel era ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

A acusação sobre o Pão de Açúcar era de que Fernando Pimentel recebeu R$ 8 milhões da empresa para atrapalhar um financiamento do BNDES ao Casino e inviabilizar que o grupo francês comprasse a rede de Abílio Diniz. Em relação ao Marfrig, a acusação era de que Pimentel recebeu R$ 1,6 milhão para interceder em favor do frigorífico junto ao BNDES. Em ambos os casos, os valores foram pagos à empresa que Mario Rosa, que repassou uma parte a Carolina. Segundo o MP,  “causou estranheza” o fato de Mario Rosa, um consultor de “inegável notoriedade” ter subcontratado a empresa de Carolina.

A Justiça Eleitoral absolveu, na semana passada,  Fernando Pimentel de uma acusação de caixa dois eleitoral. Ele era acusado de receber R$ 1,5 milhão de empresas, mas só declarar R$ 90 mil ao TSE. De acordo com o MP, o restante teria sido pago a uma empresa de marketing político.
 

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